É sempre assim quando te beijo
É como da primeira vez
Como se ouvisse um arpejo
A tocar nossa insensatez
As mãos começam a suar
O coração a disparar
Respiro tão descompassado
Teus olhos já estão fechados
Fecho os olhos de desejo
Ouço um suspiro, um arquejo
E o teu gemido em um solfejo
A consumar o eterno beijo
Fecho os olhos de desejo
Ouço um suspiro, um arquejo
E o teu gemido em um solfejo
A consumar o eterno beijo
Sinto a carícia dos teus lábios
E a delícia de prever
Toda volúpia imaginável
Que assim começa a acontecer
Tua boca diz tantas loucuras
Em línguas a extasiar
Inebriante à luxúria
Até o prazer se transbordar
Fecho os olhos de desejo
Ouço um suspiro, um arquejo
E o teu gemido em um solfejo
A consumar o eterno beijo
Fecho os olhos de desejo
Ouço um suspiro, um arquejo
E o teu gemido em um solfejo
A consumar o eterno beijo